Começo esta semana a criticar de forma entusiasta o mau hábito que fui ganhando ao longo da minha vida e para o qual não arranjo solução...
Bom dia, eu sou o Mário, e tenho o péssimo hábito de roer as unhas :S
Quando era criança e adolescente, fui alvo das investidas da minha família, no sentido de me demover de meter as mãos na boca. Agora que vários anos se passaram, posso afirmar que gastaram inutilmente o seu tempo, pois o hábito de roer unhas mantém-se. É verdade que já as roi com mais fervor, agora até nem sou de roer muito mas quando joga o Sporting é fatal como o destino.
Tive a ler sobre o assunto e aqui estão algumas frases que espero que me ajudem a mim e a todos os que roem...sei bem que não estou sozinho nesta agonia...
A mudança faz-se, ou pelo menos tenta fazer-se, quando algo é percepcionado como um problema. Roer as unhas nunca foi para mim um verdadeiro problema. Por isso, a pressão externa nunca teve o efeito desejado. Enquanto não houver motivação por parte da pessoa em deixar as unhas crescer, o mais provável é que roer seja mesmo inevitável. A mãe funciona aqui como "polícia", que só consegue fazer cumprir quando está presente. Se vira costas, como não há, provavelmente, motivação nem autocontrolo, lá vão novamente as unhas para onde não deveriam.
A complicar ainda mais, roer as unhas trata-se de um acto compulsivo que surge de forma repetitiva e irracional, ou seja, quando se rói as unhas às vezes só se tem consciência de que tal está a acontecer ao fim de algum tempo. Ainda que previamente a pessoa tenha decidido que vai mesmo deixar de as roer, de repente dá consigo a fazê-lo, sem ter tomado consciência disso.
Roer as unhas é considerado normal no período entre os 4 e os 18 anos, devido ao facto de este hábito ter uma elevada prevalência nesta faixa etária. Está estimado que 28% a 33% das crianças entre os 7 e 10 anos e 45% dos adolescentes sejam roedores de unhas.
À ansiedade e ao stress é atribuída a principal responsabilidade por este hábito. Por isso, a sua eliminação efectiva passaria por uma intervenção no sentido de tratar as causas da ansiedade. A minha experiência diz-me que há outras pequenas estratégias que, embora não resolvam definitivamente o problema, o minimizam. Manter as unhas arranjadas ou seja, polidas e pintadas, evita, pelo menos durante algum tempo, que se caia em tentação. Com os elementos do sexo feminino, esta estratégia quase sempre dá alguns frutos. Os elementos do sexo masculino, como provavelmente não recorrerão à manicure, deverão manter as unhas bem cortadas, evitando que pontas mal aparadas sirvam de tentação.
Um outro aspecto que me parece muito importante para um eventual tratamento bem sucedido é motivar o "roedor" a auto-observar o comportamento indesejado, de forma a perceber quando e onde é que este ocorre. A tomada de consciência e a melhoria do autoconhecimento podem ser formas de motivação para tentar persistir na tentativa de mudança.
À medida que os filhos crescem, a capacidade que os pais têm em controlá-los vai diminuindo e a possibilidade de mudança é cada vez mais um processo interno. Se o desejo vem de fora e não de dentro, a mudança torna-se quase impossível!
E pronto, acho que vou por verniz das unhas...chamem-me maricas mas a verdade é que quero mesmo acabar com este (mau) hábito.
Na foto podem ver uma Recordista do Guinness. A mulher exibe as unhas mais compridas do mundo...chegam a atingir 80 cm
Bom dia, eu sou o Mário, e tenho o péssimo hábito de roer as unhas :S
Quando era criança e adolescente, fui alvo das investidas da minha família, no sentido de me demover de meter as mãos na boca. Agora que vários anos se passaram, posso afirmar que gastaram inutilmente o seu tempo, pois o hábito de roer unhas mantém-se. É verdade que já as roi com mais fervor, agora até nem sou de roer muito mas quando joga o Sporting é fatal como o destino.
Tive a ler sobre o assunto e aqui estão algumas frases que espero que me ajudem a mim e a todos os que roem...sei bem que não estou sozinho nesta agonia...
A mudança faz-se, ou pelo menos tenta fazer-se, quando algo é percepcionado como um problema. Roer as unhas nunca foi para mim um verdadeiro problema. Por isso, a pressão externa nunca teve o efeito desejado. Enquanto não houver motivação por parte da pessoa em deixar as unhas crescer, o mais provável é que roer seja mesmo inevitável. A mãe funciona aqui como "polícia", que só consegue fazer cumprir quando está presente. Se vira costas, como não há, provavelmente, motivação nem autocontrolo, lá vão novamente as unhas para onde não deveriam.
A complicar ainda mais, roer as unhas trata-se de um acto compulsivo que surge de forma repetitiva e irracional, ou seja, quando se rói as unhas às vezes só se tem consciência de que tal está a acontecer ao fim de algum tempo. Ainda que previamente a pessoa tenha decidido que vai mesmo deixar de as roer, de repente dá consigo a fazê-lo, sem ter tomado consciência disso.
Roer as unhas é considerado normal no período entre os 4 e os 18 anos, devido ao facto de este hábito ter uma elevada prevalência nesta faixa etária. Está estimado que 28% a 33% das crianças entre os 7 e 10 anos e 45% dos adolescentes sejam roedores de unhas.
À ansiedade e ao stress é atribuída a principal responsabilidade por este hábito. Por isso, a sua eliminação efectiva passaria por uma intervenção no sentido de tratar as causas da ansiedade. A minha experiência diz-me que há outras pequenas estratégias que, embora não resolvam definitivamente o problema, o minimizam. Manter as unhas arranjadas ou seja, polidas e pintadas, evita, pelo menos durante algum tempo, que se caia em tentação. Com os elementos do sexo feminino, esta estratégia quase sempre dá alguns frutos. Os elementos do sexo masculino, como provavelmente não recorrerão à manicure, deverão manter as unhas bem cortadas, evitando que pontas mal aparadas sirvam de tentação.
Um outro aspecto que me parece muito importante para um eventual tratamento bem sucedido é motivar o "roedor" a auto-observar o comportamento indesejado, de forma a perceber quando e onde é que este ocorre. A tomada de consciência e a melhoria do autoconhecimento podem ser formas de motivação para tentar persistir na tentativa de mudança.
À medida que os filhos crescem, a capacidade que os pais têm em controlá-los vai diminuindo e a possibilidade de mudança é cada vez mais um processo interno. Se o desejo vem de fora e não de dentro, a mudança torna-se quase impossível!
E pronto, acho que vou por verniz das unhas...chamem-me maricas mas a verdade é que quero mesmo acabar com este (mau) hábito.
Na foto podem ver uma Recordista do Guinness. A mulher exibe as unhas mais compridas do mundo...chegam a atingir 80 cm
bem...cá tou eu mais uma vez!
temos mais uma coisa em comum ein? Nem queiras saber a quantidade de gente que me melga pa deixar de roer...esta semana passada so roí 2as das 20 possíveis unhas:D
felizmente não sou roedora de unhas de pés mas conheço quem tenha sido (penso q já n seja tb).
acho que essa do verniz comigo não resulta...enfim...tenho esperança que quando tiver que ser é e deixa-se de roer...:P
Aposto que só rois as unhas porque tens ansiedade. Ansiedade de ver o sporting perder, é o medo, é fatal. Mas não te preocupes, isso cura-se, muda de clube ;D
Eu Daniela roo todos os dias as unhas, com a ansiedade do fim das minhas aulas. Ou então quando estou muito nervosa. Ou muito pensativa. ou com raiva. OU EM TANTOS OUTROS MOMENTOS
Relamente o Sr devia ser um bocado lerdo para não perceber só quis transmitir a minha opinião, sem ofender ninguém. Nunca na vida, não vou apagar o post, quem tiver mal que se mude. Ou então que faça o que tu sugeres. É para isso que eu tenho um ;P
Sim és um leitor muito caridoso, com as minhas escritas.
Diz-se 'Há mal que vêm por bem' e sim já me tinha apercebido que estava a chegar a altura da reforma. ou do reforço xD E eu vou tratar bem delas ;) beijo
péssimo habito!!! bgah para nao falar k é feio ver depois akeles dedos todos decapitados!!!
e os germes k metes para a boca!!! k nojo pah!!!
tenho 36 anos e nunca consegui parar..nem fazendo as unhas, gosto ruim, nada. Pra mim não tem remédio, sou muuuuito compulsiva e não imagino suportar a vida sem fazer isso. Ja me peguei pensando como certas pessoas conseguem suportar sem por o dedo na boca. Pode? Abraços a todos